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domingo, 23 de março de 2008

Desconto sindical


segunda-feira, 3 de março de 2008

ENTREVISTA PARA O JORNAL DE TABOAO DA SERRA


Segunda-Feira, 03 de Março de 2008

Da Redação do PortalPor
Sandra Pereira



Taboanenses dão exemplo de superação e vitória na vida estudantil
Recomeçar não é fácil! É preciso contar com doses extras de determinação, força de vontade, desejo de conquista, superação e esperança. Quem decide recomeçar enfrenta os próprios medos, o descrédito, e a insegurança comum de quem se depara com o novo, o desconhecido. Essas são apenas algumas das razões pela quais é preciso incentivar e valorizar quem decide recomeçar, sem se importar com as dificuldades ou os problemas que virão. Recomeçar para resgatar o futuro tão sonhado, e que durante o passar dos anos ficou esquecido no baú dos desejos não realizados.

Alguns moradores de Taboão da Serra estão dando verdadeiras lições de superação ao decidir recomeçar sua vida estudantil. Eles são pessoas simples, com desejos comuns, cobertas de força de vontade e determinação capazes de contagiar até os mais céticos. A reportagem do Taboanense foi conferir de perto algumas dessas histórias e traz as mais interessantes para os nossos leitores. Esperamos que após ler esses relatos, você, leitor, compreenda e valorize ainda mais a importância de recomeçar...

Aos 54 anos de idade, seu José Felix, fala com orgulho juvenil sobre as conquistas que vem obtendo na escola. Ele veio da Paraíba para Taboão há 19 anos e ficou sem estudar durante 32. Em 2006, decidiu voltar à sala de aula. Matriculou-se no supletivo, no 5º ano do ensino fundamental, na Escola Estadual Laert Almeida São Bernardo, no Jardim Saint Moritz. Agora está cursando o 1º ano do ensino médio e modestamente sonha em fazer faculdade. O desejo de estudar e conseguir o diploma, inicialmente, esbarrou nos comentários de que já estava velho demais para isso.

“Tem gente que ri na minha cara dizendo que já sou velho. Mas, não me importo. Estou feliz. Vi que a gente pode aprender e que isso faz bem para a nossa cabeça. É melhor do que ficar em casa vendo novela ou na porta do bar”, pondera.

Foi depois de perder o emprego de porteiro há três anos que seu José Félix decidiu encarar o desafio de voltar à escola. Ele conta que “queria ver se aprendia alguma coisa” e admite que não foi fácil realizar as primeiras atividades escolares.

“Tive muita dificuldade no começo, mas depois fui melhorando. Sinto orgulho de estar no 1º ano. Não pensava que ia conseguir”, reconhece.As razões pelas quais seu José Felix não pôde completar os estudos quando era mais jovem são as mesmas que tiram a maioria dos brasileiros dos bancos das escolas precocemente. Ele começou a namorar, a beber e precisou trabalhar cedo para manter a família.

Hoje, com a sabedoria adquirida ao longo dos anos, ele diz que se pudesse voltar no tempo faria tudo diferente. Como não pode, está mudando a realidade atual e apostando no futuro. Para os que pensam em voltar para escola, mas ficam adiando a decisão por medo ou insegurança o estudante seu José Felix manda um recado direto: não perca tempo pensando. Quanto mais cedo voltar, melhor. “Quando eu terminar, se conseguir quero fazer faculdade”, planeja.

Com tranqüilidade, ele diz que o segredo para o sucesso escolar está no fato de prestar atenção às aulas e não faltar. “É tudo diferente de quando eu estudei. É como se fosse em outro mundo e isso é muito bom”, finaliza.


O que para alguns pode parecer sorte, para o pernambucano Laércio Gomes Barbosa, 35 anos, que há 12 mora no Taboão é resultado do seu esforço e determinação pessoal. Ele cursa o último ano do ensino médio na E.E. Laert Almeida São Bernardo e já está matriculado no curso de Direito da FMU. Laércio foi aprovado no vestibular da instituição no final de 2007, antes de concluir o ensino médio.

Matriculou-se, e em seguida trancou a fim de garantir a vaga para o próximo semestre quando finaliza o 3º ano. Entre às idas e vindas para a escola ele nem consegue lembrar direito quanto tempo parou. Há três anos retomou os estudos e não desistiu mais.

A decisão de prestar o vestibular veio depois que o estudante realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e constatou que teve um bom desempenho. “Eu já pensava em fazer direito e quando vi o resultado do Enem quis tentar”, afirma.
Ainda emocionado, ele lembra que quando soube que o seu nome constava na lista dos aprovados para o curso de Direito da faculdade não conteve às lágrimas. “Imagine, eu vim da roça. Cheguei aqui sem nada, sem estudo e agora tenho uma vitória dessas. Ninguém pode medir o valor que isso representa para mim”, conta, acrescentando que quando relata sua experiência pessoal às pessoas se mostram surpresas.

Para sentir mais de perto o gostinho da vitória o estudante revela que durante dois dias deste ano freqüentou as aulas do curso de Direito. “Achei muito legal. Não vejo a hora de começar essa nova fase da minha vida. Até já decidi que quero me especializar em Direito Trabalhista”, antecipa.

Agora, Laércio diz que usa a própria história para incentivar outras pessoas, em especial os colegas de classe a continuar os estudos e sonhar com a faculdade. Animado, ele revela que conseguiu uma bolsa para ajudar a pagar os estudos. “A gente só cresce se for em busca dos sonhos. Não sou melhor do que ninguém, mas acredito que tudo depende da nossa vontade e determinação. A pessoa tem o que quer”, enfatiza.

Depois de 21 anos longe dos bancos escolares a taboanense Denise de Oliveira, 46, se revestiu de coragem e determinação e voltou à escola. A decisão foi totalmente apoiada pela família, em especial os três filhos. A estudante cursa o 2º ano do ensino médio e sonha fazer faculdade de Serviço Social, o único impedimento que ela cita é a falta de recursos para financiar os estudos. Mesmo assim, ela não desanima e espera que o futuro lhe traga uma oportunidade de concretizar esse sonho.

“Tenho muita vontade de fazer Serviço Social, só não sei se vou ter dinheiro. Se eu arranjar emprego enfio a cara e vou estudar”, antecipa.

Denise afirma que estava tentando voltar a estudar há muito tempo. Mas, como precisava trabalhar não conseguia tempo para participar das aulas. Quando ficou desempregada decidiu retomar os estudos. Inicialmente, ela afirma que o maior problema foi a dificuldade que sentia para assimilar os conteúdos das aulas de física. “Me esforcei muito. Dei o sangue. Só tirei nota 8, 9 e 10. Em física tirei 7”, relata.

A satisfação de voltar à escola e vencer as dificuldades de aprendizado também ajuda Denise a vencer uma forte depressão que vinha enfrentando há algum tempo. “Fico feliz por estar conseguindo. Às vezes tenho recaída, não quero sair de casa, tomar banho ou conversar. A escola está me ajudando a vencer isso”, admite, acrescentando que a vida é um aprendizado diário.

Denise sorri quando lembra que estuda na mesma escola que a filha de 10 anos. Os dois mais velhos também estudavam no Laert Almeida São Bernardo e algumas vezes com os mesmos professores que ela tem agora.

A professora de Português, Vanderleia Cristina dos Santos, foi uma das que ensinou a Denise e aos filhos. Ela destaca que todos são bastante aplicados e demonstram grande vontade de aprender. “Denise sempre foi uma mãe presente, acompanhava todas as reuniões. Ela é aplicada e os filhos também. Na verdade, toda a família é bastante interessada”, conclui.

A vice-diretora da E.E. Laert Almeida São Bernardo Luciana de Souza Gomes destaca que as principais características dos alunos que ficaram longe da escola por muitos anos e depois voltaram são a idade avançada, a determinação, disciplina e a vida marcada pelo sofrimento. Segundo ela, a maioria deles procura a escola como alternativa para manter ou conseguir trabalho.

“A vontade deles de estudar é muito grande, mas eles têm dificuldades enormes. Alguns ficaram fora por até 20 anos e tudo mudou nesse período”, explica.

Ela afirma que para esses alunos aula é giz e lousa e quando o professor tenta inserir tecnologias como retro-projetor, ida ao teatro, alguns acham que é enrolação. “Eles nos cobram, se cobram e aconselham os mais novos. Isso é bom para o rendimento da classe e é gratificante para o professor”, avalia.

Luciana relata que a escola possui muitos alunos que também são pais. Às vezes, como no caso de Denise Oliveira, o mesmo professor dá aula ao filho e aos pais. “Tem mãe que vem estudar com o filho para estimulá-lo e acaba superando ele”, conta.

Segundo ela, a grande maioria dos alunos que decide recomeçar a vida estudantil é formada por nordestinos, que vieram para cá jovens, têm vários filhos, acordam cedo para trabalhar e ainda vão à escola. “Eles não desistem e isso é muito bonito. São pontuais. Chegam a vir doentes para a aula”, revela.
Luciana defende que estudo não tem idade e por isso não há nada mais bonito do que ver uma pessoa estimulada indo à escola. Graças a isso, ela relata que não perde a oportunidade de incentivar quem demonstra interesse de voltar aos bancos escolares e vencer todos os desafios que se apresentam àqueles que decidem recomeçar.

domingo, 2 de março de 2008

O primeiro processo foi arquivado em agosto de 2007.

2º processo

JORNAL - FISP


Rrportagem publicada em 1999.

sábado, 1 de março de 2008

oficio

São Paulo 28 /02 / 2008.

Eu, Laércio Gomes Barbosa, venho por meio desta manifestar em nome de todos os funcionários.

* A aproximadamente dois (2) anos, nos estamos tendo problema com nossa cesta básica, levamos ao conhecimento de nossa chefia, para que providencias fosse tomadas mais todo mês o problema persiste, vem produto que não esta na relação, Ex: vinagre. O óleo que vinha (3) unidade de 900 ml, esta vindo (1) uma de 500ml, o arroz vinha dez (10) kg, mudo para nove (9) kg. a cesta deveria vir com 26 kg, esta vindo com 22 kg enfim.

* Gostaríamos que a sexta básica fosse convertida em vale refeição, assim evitaria este transtorno.

* O banco de horas, os funcionários não tem acesso ao número de horas que faz durante o mês, horas, estas que deveria vir relacionada ou lançadas na folha de ponto todo mês tanto horas + como horas -.
* Como temos sindicato e acordo coletivo, não podemos usa o art. 58 á 61 da CLT.

* Funcionário não poderá ser transferido de um cargo ou função para outro, salvo com seu consentimento expresso e por escrito, temos vários casos de funcionários que mudaram de função sem carta ou equivalente de transferência.

Sr: Osvaldo, não pediu promoção a Sra Eleuza Ferreira chefe do DP, e Sra Célia, Coordenadora de Fisioterapia que prometeu tal promoção o Sr Osvaldo, portanto que se cumpra o combinado.

* A assistência médica que a empresa implantou em 15 / 02 / 2008, não atende a necessidade dos funcionários e seus familiares, tendo assim um custo eleva.

“O convenio em grupo” tem um custo maior para o funcionário, pagaria uma só taxa e atenderia todos os seus dependentes.

*Participamos de algumas reuniões no ano de 2007.
Com Sra. Eleuza Ferreira, com objetivo de melhorar o atendimento existe muitas reclamações, isso só traz desconforto para todos, entendemos que não foi dada importância alguma aos casos relatados.

Até o momento o nosso apreço não foi levado em consideração.
Salientando que, acordo coletivo, não impede de a empresa fazer o melhor para seus funcionários.

Atenciosamente.

laércio-gomes@hotmal.com


SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE SÃO PAULO SÉDE PRÓPRIA: Av, São João, 1086, - 5° andar - Cjs. 507/511 - Tel: 3222-2299 ­Fax: (O11) 3223-0968
C.E.P.: 01036-903 C.G.C.: 62.197,140/000 l-59
Hame page:www.saaesp.org.br E-mah. saaesp@saaesp.org.br

São Paulo; 18 de fevereiro de 2008.
Ilmo, Senhor Diretor:
Em atendimento ao disposto na cláusula n°. 31 da Conven.ção Coletiva de Trabalho 2007/2008, comunicamos a eleição do funcionário Sr. Laêycio Gomes Barbosa para o cargo de delegado representante dos auxiliares de administração escolar neste conceituado estabelecimento de ensino, com mandato até o d.ia 18/02/2009.
Para que o mesmo possa exercer com anlpla independência as atribuições atinentes á representação que ora se passa a exercer, lembramos que a cláusula n°. 31 da vigente Convenção Coletiva de Trabalho, assegura ao delegado representante estabilidade no emprego por 06 meses após o término do mandato ora iniciado.

Sendo o que se apresenta momento, reiteramos nossos protestos de consideração, agradecendo, mais uma vez, toda a dispensada,
Atenciosamente

Miguel Abrão Neto
Presidente

Inlustrissimo Senhor
Diretor da UniFMU - Unidade Santo Amara
Avo Santo Amara nº 1239 - Bairro Santo Amara São Paulo - SP
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